04/11/2015
Campus Anápolis

Inaugurado Centro de Solução de Conflitos e Cidadania de Goianésia

Participaram da inauguração do Centro de Solução de Conflitos e Cidadania de Goianésia  o diretor da Faculdade Evangélica de Goianésia, José Mateus dos Santos, o diretor do Fórum e coordenador do centro, o juiz Decildo Ferreira Lopes, o coordenador do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do Tribunal de Justiça de Goiás, o juiz Paulo César Alves das Neves, advogados, professores e estudantes.

A solenidade foi aberta com a apresentação dos alunos do Projeto Criar e Tocar da cidade, que foram regidos pelo Maestro Marcos Ferreira. A sede do Centro de Solução de Conflitos e Cidadania vai funcionar dentro da Faculdade Evangélica de Goianésia e o objetivo do departamento é a mediação de conflitos. “Todas as demandas de conflitos que têm na sociedade poderão ser resolvidas aqui com muito mais rapidez”, explicou o diretor da Faculdade Evangélica de Goianésia José Mateus dos Santos.

José Mateus dos Santos explicou ainda que durante uma primeira experiência, antes da vinda oficial do Tribunal de Justiça, foram realizados cerca de 400 atendimentos. Com a presença do Centro de Solução de Conflitos, a expectativa é que esse número cresça ainda mais. “Nós esperamos que o departamento possa ser um instrumento capaz de garantir uma prática real de mediação e sobretudo um atendimento eficaz e rápido à comunidade, mostrando esse lado da Associação Educativa Evangélica que é não só de responsabilidade educacional, mas também social”, disse.

O coordenador do Centro de Solução de Conflitos de Goianésia, o juiz Decildo Ferreira Lopes, ressaltou que a inauguração representava a realização de um sonho. Durante o seu discurso, ele ainda destacou que a facilidade em se recorrer ao poder judiciário fez aumentar muito a demanda. Com os centros de mediação, a expectativa é que a solução para um conflito possa ser alcançada sem precisar se recorrer à Justiça. “As pessoas perderam a capacidade de resolver por conta própria os problemas e tudo vai para o judiciário. Então, vamos ajudar as pessoas a resolver estes conflitos”, ressaltou.

Esse é o 31º Centro de Solução de Conflitos inaugurado em Goiás. Para o coordenador do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do Tribunal de Justiça de Goiás, juiz Paulo César Alves das Neves, o movimento da conciliação é muito importante para o Poder Judiciário porque barateia os custos do processo e resolve com maior rapidez e satisfação para ambas as partes. “A conciliação é o melhor caminho, porque durante o processo há a participação de ambas as partes do processo de pacificação. E dessa forma, a satisfação dos dois lados é muito mais eficaz”, acrescenta.

Alunos e professores participarão diretamente dos trabalhos. “Hoje existe uma filosofia dos cursos de direito serem muito voltados para o litígio. À medida que a gente coloca um centro desse aqui, nós vamos estar criando um novo departamento e formando um aluno onde ele terá uma capacidade de trabalhar numa perspectiva mais do consenso, de mediação. Isso deixa de fazer com que os conflitos sejam a máxima e a mediação passa a fazer parte desse norte do curso de direito”, finaliza José Mateus.